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Lucas Pellini e Kevin Oliveira no baile do Zouk Unity 2023 | Crédito: Agnaldo Moita

Dicas para aumentar a diversidade e inclusão na dança de salão

Tempo de leitura: 3 minutos

Escrito por: Mileni Francisco | novembro de 2023

Para a pessoa que dança

  • Saiba seu próprio valor, não deixe que outras pessoas façam isso por você;
  • Trabalhe seu autoconhecimento, conheça e respeite seus limites, não deixe que outra pessoa ultrapasse seus limites;
  • Não se compare, cada realidade e cada corpo são únicos;
  • Quando não quiser dançar com alguém, não dance – diga não. Dançando, quando não quiser mais, encerre a dança;
  • Seja rede de apoio para outras pessoas;
  • Se acontecer algo ruim/discriminatório durante uma dança, se afaste, proteja seu corpo, verbalize o desconforto e/ou pare a dança. Converse com alguém de confiança e denuncie o ocorrido;
  • Quando algo incomodar, demonstre que não gostou – de forma verbal ou não –, para que o outro perceba o seu desconforto;
  • Não permaneça em lugares que não se sente bem;
  • Não desista por um comentário ruim ou se sentir julgado/a/e.

Kevin Oliveira e Lucas Pellini no baile do Zouk Unity 2023 | Crédito: Agnaldo Moita

Para a pessoa da comunidade

  • Entenda que por trás do gênero, da cor, da orientação sexual, da idade, da aparência e da deficiência, existe um ser humano que quer dançar e está dando o melhor que tem;
  • Preze pela diversidade nos congressos. Busque locais com infraestrutura acessível e deixe claro na divulgação do evento;
  • Reflita sobre suas ações e falas para verificar se não há comportamentos preconceituosos e/ou agressivos;
  • Valorize o trabalho dos profissionais, não reforce as desigualdades; 
  • Enxergue uma professora como profissional e não como assistente;
  • Incentive e reconheça o trabalho de mulheres que dão aulas sozinhas;
  • Conscientize as pessoas para romper preconceitos e agir de forma responsável diante situações discriminatórias e/ou abusivas;
  • Estimule o diálogo sobre questões de diversidade e inclusão em sala de aula;
  • Crie uma rede de apoio e fortaleça um ambiente seguro para que as pessoas possam conversar e denunciar;
  • Se algo acontecer em uma escola ou em algum evento, faça com que a vítima se sinta acolhida e busque retirar o agressor daquele espaço;
  • Se sentir que algo deixou a pessoa desconfortável, pergunte e respeite os limites do outro;
  • Ao tocar ou passar a mão sem querer na outra pessoa, peça desculpa;
  • Quando perceber algo irregular, converse com as pessoas envolvidas para compreender o que houve e não espalhar boatos;
  • Em alguns casos, a pessoa que gera desconfortos não tem consciência do que está fazendo, então comunicá-la pode ajudar a identificar e a mudar seu comportamento;
  • Trate as pessoas com educação, respeito e empatia, não tenha atitudes e falas preconceituosas;
  • Estude e busque conhecimento, cuide para não magoar as pessoas; 
  • Não julgue ou fale sobre a outra pessoa, nem elogie fazendo comparações ou diminuindo outros dançarinos; 
  • Lembre que dançar é para todos os tipos de pessoas e de corpos;
  • Se estiver com alguma dúvida, pergunte de uma forma respeitosa. Há pessoas que não se importam com pronomes, outras que se importam, na dúvida, pergunte como a pessoa gostaria de ser chamada; 
  • Como professor/a/e, esteja preparado para lidar e ensinar considerando pessoas com deficiência;
  • Saiba ouvir as pessoas, esteja aberto ao diálogo. Reconheça e peça desculpas quando fizer algo errado ou que incomodou outra pessoa.

Fonte: entrevistas com profissionais de Zouk Brasileiro